Em 1948, um francês chamado Jacques Briere deixou seu país para começar uma nova vida no Brasil. Ao desembarcar na Serra Gaúcha, encantou-se com a paisagem e descobriu que o terroir de Gramado e Canela era muito semelhante ao de sua região natal na França.
Disposto a plantar uvas e produzir vinho, instalou-se no Vale do Morro Calçado e deu início à fundação da vinícola Jolimont. Muitas safras depois, por volta de 1984, Briere se aposentou, passando a taça para uma família apaixonada por vinho.
Desde então, Ernani Napoli Velho, ao lado da esposa e dos filhos, está à frente dos negócios. Um de seus maiores desafios foi honrar o legado de quem começou tudo, sem abrir mão da inovação. Com olhar visionário, foi um dos pioneiros do enoturismo brasileiro, recebendo visitantes desde a década de 1990.
Da primeira garrafa de vinho até hoje, são mais de 75 anos de uma história contada por cores, aromas, sabores e experiências. A vinícola Jolimont é atualmente uma das mais visitadas do Brasil, recebendo cerca de 200 mil pessoas por ano.
Especialmente em Gramado e Canela, se consolida ano a ano e já conquista o consumidor pelo paladar antes mesmo de ele desembarcar na Região das Hortênsias, através da venda online dos rótulos Jolimont.
“O consumo de vinhos teve um aumento significativo durante a pandemia e o enoturismo, por ser um turismo de natureza e aberto, teve uma crescente procura. Além disso, o Rio Grande do Sul é o principal polo de vitivinícolas, aquecendo o setor com visitantes de todo o Brasil”.
Marçal Duarte Velho, diretor da Vitivinícola Jolimont.
Uma pesquisa recente realizada pelo site Booking.com ouviu mais de 24 mil pessoas em 31 países a respeito dos seus interesses por viagem. E, adivinhe: Gramado aparece entre os destinos mais desejados a partir do ano de 2022.