Degustar um vinho é saber identificar aromas, sabores e tonalidades, além de avaliar sua aparência, textura e finalização. É um processo de análise sensorial, com o objetivo de explorar todos os aspectos de um rótulo específico.
Se você já ficou sem saber exatamente o que fazer na hora de degustar um vinho com os sentidos mais apurados, não se preocupe. Neste artigo vamos ensinar o passo a passo de como olhar, cheirar e, finalmente, beber o seu vinho como um profissional!
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A degustação de um vinho é uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada ao longo do tempo. Ela é realizada por enólogos, sommeliers, entusiastas e críticos de vinhos para avaliar a qualidade e as características deles, permitindo que os apreciadores façam escolhas informadas e desfrutem plenamente da experiência de cada garrafa.
Veja as etapas de degustação de um vinho:
A primeira e talvez mais intrigante etapa de uma degustação de vinhos é a escolha do rótulo. Nesse momento, você está prestes a iniciar uma jornada sensorial única, e a seleção do vinho adequado é essencial.
Considere se você deseja experimentar um vinho tinto, branco, rosé ou espumante. Cada tipo oferece um conjunto distinto de características e sabores, então a escolha dependerá do seu paladar e das experiências que deseja explorar.
Seja para uma ocasião especial, um jantar requintado ou um momento de descontração, a escolha do rótulo é o primeiro passo para a aventura que está prestes a começar. Portanto, escolha sabiamente, pois cada garrafa é uma porta para um mundo de descobertas.
Certifique-se de que o vinho esteja na temperatura correta.
Vinhos brancos, rosés e espumantes, geralmente são servidos mais frios do que os tintos. Confira as recomendações no contrarrótulo da garrafa.
Sirva o vinho preferencialmente em uma taça tradicional com bojo, haste e base.
Para facilitar a visualização, utilize uma superfície branca ou bem iluminada para observar a coloração. Você também pode usar uma folha de ofício branca para contrapor a taça e analisar com mais clareza a intensidade da cor, sua tonalidade e sua limpidez.
Segure a taça pela haste e gire-a de maneira delicada para liberar os aromas do vinho. Leve-a ao nariz e inspire profundamente. Tente identificar o que você está sentindo.
Os aromas podem ser frutados, florais, herbáceos, terrosos, defumados, entre outros. Pergunte a si mesmo o que você sente, sem se preocupar se está certo ou errado.
Tome um pequeno gole do vinho e deixe-o circular em sua boca. Preste atenção aos diferentes aspectos, como sabor, textura, acidez, doçura, taninos (no caso dos tintos), corpo e persistência.
Em seguida, repita o gole e, agora sim, tente identificar sabores específicos, como frutas, especiarias, madeira, ervas, chocolate e toda a infinidade de percepções que um vinho pode proporcionar ao paladar.
Após engolir o vinho, observe se ele “permanece” na sua boca. O chamado final de boca pode ser curto, médio ou longo, e você pode perceber sabores adicionais ou características que surgem após a deglutição. Vinhos encorpados tendem a ser mais persistentes do que os leves.
Caso esteja fazendo uma degustação harmonizada, note como o vinho se comporta com a comida em questão. Quais características sobressaem ao paladar? Os sabores se complementam? O vinho fica melhor com ou sem a comida?
Faça anotações sobre todas as suas observações. Pense em como o vinho se compara às suas preferências pessoais e às características típicas do estilo ou da região de onde ele vem.
Cada pessoa pode ter uma interpretação diferente, por isso, analisar um vinho não é uma ciência exata. O seu repertório olfativo, ou seja, todos os aromas que você tem guardados na memória, irão influenciar diretamente na sua percepção.
E então, partiu praticar?
Quanto mais degustações você fizer, mais afiados ficarão os seus sentidos. Você aprimorará suas habilidades e passará a compreender cada estilo, cada nota, cada sensação que o vinho é capaz de provocar em você.
Além de descobrir as suas próprias preferências, aos poucos você será um expert na análise sensorial de vinhos.
Uma última e valiosa dica: cheire tudo! Vai na feira? Cheire as frutas. Vai no mercado público? Cheire as especiarias. Vai passear em uma trilha? Inspire os aromas da natureza! Treinar o olfato é essencial para você enriquecer a sua coleção de aromas e arrasar na hora de descrever um vinho.
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