Se você já preparou um jantar especial para os amigos e, na hora de escolher o vinho ficou com dúvida sobre a harmonização, este artigo é para você!
Vamos desvendar os mistérios da harmonização e descobrir como colocá-la em prática hoje mesmo. Afinal, escolher o vinho certo para cada prato faz toda a diferença e eleva a experiência gastronômica a um outro nível de satisfação.
Antes de mais nada, esqueça aqueles pratos com nomes difíceis e receitas pra lá de complicadas.
Você não precisa ser o Master Chef Brasil para receber a família e os amigos com elegância.
Lembre-se: Para cada prato há uma taça, por mais simples que ele seja!
Dito isso, vamos começar pelo princípio: O que é harmonização de vinhos?
A harmonização é o casamento perfeito entre a taça e o prato, ou seja: o equilíbrio entre os sabores da comida e do vinho, para que um não sobressaia ao outro, se complementem e transformem a refeição em um momento mágico, de puro sabor e sensações.
É uma verdadeira arte que pode ser posta em prática por todos nós!
Ao chegar no final deste texto, você saberá quais tipos de harmonização existem, como escolher o vinho certo para cada prato e, ainda, dicas extras e práticas para surpreender o seu paladar e o dos seus convidados.
Bom, já vimos que harmonização é a união sublime entre vinho e comida.
Mas é importante ressaltar que as harmonizações podem acontecer tanto com pratos salgados quanto com pratos doces.
Além disso, é possível harmonizar todo e qualquer tipo de vinho: tinto, branco, rosé ou espumante.
Neste sentido, existe três principais escolas europeias de harmonização.
São elas: Francesa, italiana e inglesa.
Na França, o vinho é a estrela principal da festa e a comida precisa estar ao seu serviço.
Na Itália, a comida é o mais importante da refeição e o vinho sua principal companhia.
Já na Inglaterra, o gosto pessoal é priorizado e sugere-se que a escolha seja algo bem individual conforme as preferências de cada um.
E então, qual estilo de escola combina mais com você?
Agora sim, tudo pronto para adentrarmos no tema: O que é harmonização?
A Harmonização Regional é carregada de história.
Aqui leva-se em conta a origem do vinho e a origem da comida.
Ambas devem pertencer ao mesmo local. Por exemplo, na Bairrada, em Portugal, o prato Leitão da Bairrada geralmente é servido com um espumante da uva Baga produzido ali.
E já imaginou degustar um Shiraz com carne de canguru?
Essa harmonização exótica pode ser encontrada na Austrália.
Se você mora em uma região produtora de vinhos, pense em quais pratos partem da mesma origem e se surpreenda!
Harmonização por Similaridade é aquela as quais as características semelhantes do prato e do vinho são levadas em consideração. Seja doçura, corpo, aromas ou acidez.
A exemplo da França, uma das combinações mais clássicas diz respeito ao vinho branco Chablis harmonizado com ostras.
Ambos possuem uma alta mineralidade e conseguem ser ainda mais saborosos juntos.
Outra opção seriam as carnes vermelhas. O vinho similar seria um tão encorpado quanto. Por isso, o Tannat vai muito bem com churrascos, por exemplo.
É o tipo menos usual de harmonização de vinhos. Neste caso, o objetivo é levar ao prato ou ao vinho algo que falte no outro.
Um exemplo clássico são os pratos à base de peixe cru da culinária japonesa como o famoso sushi e sashimi. Eles são pratos neutros e sem muitos aromas, portanto, escolher um vinho branco super aromático como um Sauvignon Blanc, irá compensar o que falta na comida.
A harmonização por contraste é a mais complexa.
Aqui as diferenças entre o vinho e a comida devem se integrar. Um exemplo bem prático é a harmonização da feijoada com o espumante. A feijoada é um prato pesado e gorduroso, por isso, vai bem com a alta acidez de um espumante bem seco, como um brut ou extra brut.
Viu, só?
Já deu para entender um pouco melhor esse universo incrível da harmonização de vinhos, não é mesmo?
Para dar mais exemplos e deixar ainda mais fácil, vamos compartilhar com você um Guia Básico de harmonizações para consultar sempre que precisar!
Harmoniza com saladas frescas, queijos, pães, peixes e cozinha asiática de um modo geral.
Harmoniza com bolos doces, sobremesas à base de frutas e chocolate branco.
Harmoniza com saladas, peixes grelhados, massas com molhos leves e fricassê de frango.
Harmoniza com queijos maturados, risoto de camarão, moqueca de peixe e carnes brancas grelhadas.
Harmoniza com pratos à base de cogumelos, aves, massas com molhos vermelhos e queijos empanados.
Harmoniza com pizzas, bruschettas, bacalhau às natas e galeto assado.
Harmoniza com carnes vermelhas, embutidos, queijos duros e massas com molhos cremosos.
E então, escolher o vinho certo para cada prato é possível, mesmo que você não seja um sommelier ou outro profissional do ramo, certo?!
Agora, já imaginou poder aprender muuuuuito mais sobre harmonização de vinhos durante uma visita em uma vinícola?
Essa experiência é possível na Jolimont. Vem que vamos contar todos os detalhes desse passeio e como você poderá desfrutá-lo ao máximo!
Você já sabe que temos vários passeios na vinícola, né? Tem a Clássica Visitação Jolimont, a Pisa das Uvas o ano INTEIRO, Piquenique nos vinhedos, Piquenique Diário e… a Visitação Pemium!
E é justamente nesta visitação que você tem a chance de aprender mais sobre vinhos e suas harmonizações.
Olha tudo o que inclui a nossa Visitação Premium:
Ufaa, quanta coisa boa para você aproveitar!
E tem mais: Todo o passeio é conduzido por um sommelier especializado e com um grupo de no máximo 08 pessoas. Imperdível!
A Visitação Premium ocorre de segunda a sábado, somente às 10h da manhã e às 14h30 da tarde.
Ali na lista de tópicos de todas as atrações que incluem a Visitação Premium, falamos sobre harmonização de vinhos com queijos e outras iguarias servidas em porções individuais.
Pois bem, neste momento, nosso sommelier dá uma verdadeira aula de harmonização!
São servidos pães, queijos, frutas secas e outras delícias para acompanhar os vinhos selecionados a dedo durante a degustação.
Conforme as pessoas vão provando e comentando as suas impressões, nosso anfitrião explica como a mágica acontece e nos dá dicas preciosas para colocar em prática em casa.
E por falar em dicas, vamos encerrar o artigo de hoje com mais um guia sobre 3 características de vinhos e com que estilo de pratos eles harmonizam melhor.
Já prepara o print ou anota no seu caderninho!
Vinhos mais adocicados combinam com pratos:
Em contrapartida, eles não combinam muito bem com pratos suculentos.
A acidez elevada de um vinho estimula a produção de saliva. Os melhores pratos para harmonizar com esse tipo de vinho são:
Aqui o ideal é evitar os pratos suculentos e amargos, pois a combinação não vai cair bem no paladar.
Os taninos estão relacionados à sensação de adstringência que causa a secura na boca.
Vinhos com taninos fortes como é o caso do Tannat, são mais “agressivos” ao paladar e pode ser que não agrade a todos.
Neste caso os melhores pratos para harmonizar com o Tannat são os untuosos e os suculentos, como um bom churrasco e uma bela feijoada.
Na hora de harmonizar vinhos com taninos fortes, EVITE pratos:
Por mais que existam algumas regras fundamentais, o mundo da harmonização de vinhos não é uma ciência exata.
Você pode explorar e fazer suas próprias descobertas.
Lembra da Escola Inglesa que mencionamos lá no início do artigo?
Ela é mais liberal, flexível e acredita, sobretudo, no gosto pessoal de cada pessoa.
Sendo assim, arrisque, ouse, experimente!
Não tenha vergonha de pedir o vinho X no restaurante porque a sua comida é Y.
Jamais perca a chance de encontrar novos sabores. Tenha em mente que para cada prato há uma taça.
Até mesmo para aquela pipoquinha na manteiga que todo mundo adora.
Algum palpite de qual vinho cairia muito bem com ela?
Tim-tim!
Todos os e-books da Jolimont são para tornar tua experiência em Gramado e Canela a melhor possível. São guias de restaurantes, hotéis e passeios, tudo para te ajudar a programar a viagem perfeita.
